O grupo surgiu em 2002, a partir do desejo de músicos ligados à música instrumental brasileira contemporânea, de se aproximarem do choro clássico a partir da admiração nutrida por eles a estes dois grandes mestres do choro : Izaias e Israel de Almeida. Benjamim Taubkin (piano), Nailor Proveta (saxofone) e Guello (percussão) se uniram então a Israel de Almeida e Izaías de Almeida a fim de interpretar – de forma livre e original – composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, K-Ximbinho e outros. Atualmente, Lulinha Alencar (sanfona) integra o Moderna Tradição, substituindo Naylor Proveta.

A união dos instrumentistas revela a atualidade e a modernidade do gênero musical que atravessou o século XX e se firma como um dos estilos mais importantes dentro da música brasileira. O projeto reúne solistas executando obras do universo do choro, escritas há mais de 50 anos ou atuais. Ernesto Nazareth (Gotas de Ouro), Garoto (Lamentos do Morro) e Kchimbinho (Sonoroso).

Em 2006, o Moderna Tradição apresentou o projeto Homenagem a Orfeu – 50 anos do encontro de Jobim, Vinícius e Niemeyer, em São Paulo, ao lado do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo – Ná Ozzetti, Mariana de Moraes, Renato Braz e José Miguel Wisnik -, realizado pelo Auditório Ibirapuera. Em 2007, o encontro rendeu mais seis datas com ingressos esgotados.

Ainda em 2007, o grupo se apresentou na Alemanha, no Festival de Masala, em Hannover e no Festival de músicas tradicionais em Rudolstadt. Este último, lançou um álbum com as melhores apresentações da edição do ano, que inclui uma música do Moderna Tradição. No período, o grupo foi convidado para fazer um especial de uma hora na Rádio WDR. Em 2008, o participou do Festival Glatt und Verkerht, em Krems, na Áustria, com ótima recepção do público. Em 2009, voltou ao palco austríaco para se apresentar ao lado do Núcleo de Música do Abaçaí.

Artistas

Benjamim Taubkin Guello Izaías Bueno de Almeida Israel Bueno de Almeida Lulinha Alencar

Discos